VIDA INTELIGENTE
POR: Silvia Rêgo
A principal substância que estimula os cientistas nas buscas por seres extraterrestres é a água. É o líquido indispensável à vida, pelo menos para as condições vigentes na Terra. Tanto é que a primeira evidência física de água líquida, no passado de Marte, despertou uma nova era da corrida espacial. Só que, a partir de agora, o rastreamento do espaço, à procura de sinais de vida extraterrestre, será, mais intensamente, feito por meio do estudo de planetas extra-solares e a busca de sinais com características não-naturais, na faixa de rádio do espectro eletromagnético..
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Há muita imaginação e oportunismo no campo da astronomia, com explicações razoáveis para imagens ou fenômenos estranhos que aparecem nos céus. A grande verdade é que a ciência nega tudo o que não consegue provar, mas há muitas evidências estranhas que precisam ser levadas em conta. Por outro lado, são inúmeros os fatores que complicam as previsões para explicar como seriam as formas de vida em outros mundos. Imagina-se, apenas, que a composição química de outros planetas não deve possibilitar a formação de uma atmosfera capaz de manter seres metabolicamente diferentes, e, por causa disso, os cientistas procuram-no somente em condições análogas à s da Terra.
Aqui se inspira oxigênio e expira o dióxido de carbono, contidos numa atmosfera natural, na proporção de 21% e 0,03%, respectivamente. Ainda bem que Aristóteles estava errado quando disse que abaixo da Lua havia terra, fogo, água e ar - o ambiente das transformações e que acima dela, somente existia o éter, a quinta substância.
Hoje sabemos que o universo é automaticamente apto a formar muitos compostos que podem gerar vidas em ambientes inverso e adverso aos vividos pelos terráqueos. Se aqui já existem seres minúsculos que vivem e se multiplicam em lugares extremamente diversificados à vida humana, seguindo a lei de Darwin, podemos prever que vida primitiva, em qualquer lugar do cosmo, pode, gradativamente, através dos passos da evolução, tornar-se mais complexa, da mesma maneira como surgiu o ser humano e a belíssima natureza terrestre. Só que, encontrar seres diferenciados e evoluídos, dependerá da história ou da circunstância de cada planeta.
Avançamos, sim, muito em todos os ramos da ciência, mas de maneira desordenada e não sustentada. Certas descobertas são transformadas em armas físicas, químicas e biológicas para a destruição em massa. Formamos, em nossas universidades, muitos mestres e doutores, mas não criamos mais gênios como antigamente. Quem ensina não é mais culpado do que aqueles que são ensinados, pois há um ciclo vicioso, que é imposto por um sistema implacável na arte da dominação. Apesar disso, já podemos responder um punhado de questões não com especulações, ou inventando mitos, mas aplicando a ferramenta da ciência, mesmo com a grande ameaça do fundamentalismo anticientífico.
Os mais inteligentes sabem que de Hipócrates para cá, surgiram muitos hipócritas. Que tal o homem encontrar vestígios de seres altamente evoluídos em excelente grau de organização do bem-estar social, onde não houvesse hipocrisia, fisiologismo, mercenarismo e corporativismo? Ah, que maravilha, encontrar gente civilizada, ordeira, que ama a sua natureza, defendendo-a através seus atos e não apenas por palavras. Seres que não digam que o lucro e o progresso justificam os crimes ecológicos, para poluir a terra, a água e o ar, causando extinções de espécies e colocando em risco a sua própria existência.
Enfim, haveremos de descobrir uma raça que nos dê exemplos de como viver em paz, harmonia, sem precisar matar, corromper e explorar nossos semelhantes. Mas onde está, afinal, essa tal inteligência que se procura? Talvez esteja numa dimensão que, por imperar o nosso egoísmo e a ignorância extremamente embutida, não temos méritos para alcançá-la, ainda, no estado físico.
Silvia Rêgo
Silvia Rêgo
Terapeuta Holística Master Coaching
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.*NAMASTÊ*
